A primeira sessão ordinária da Assembleia Legislativa após a “Crise do Print”, nesta terça-feira, 20, foi (como se esperava) marcada por manifestações a respeito do caso.

Principal vítima da exposição de suposta conversa entre o vice-governador Felipe Camarão (PT) e um blogueiro – que o petista diz tratar-se de fake news -, a deputada estadual Mical Damasceno (PSD) pediu que ele entregue o seu celular voluntariamente à Justiça para perícia.
“Se o senhor vice-governador Felipe Camarão não tem nada a temer, que ele entregue o celular para a Justiça. Por que não? O que custa? Rapidamente tudo será esclarecido”, afirmou.
Ela disse acreditar na veracidade do conteúdo vazado. “Se me perguntar se acredito que essas mensagens têm veracidade, eu digo: acredito, deputada Viviane, eu acredito na veracidade dos fatos”, completou.
Defesa
O deputado Carlos Lula (PSB) foi um do que defenderam mais prudência enquanto o caso é apurado. Segundo ele, os dois envolvidos diretamente na crise – Camarão e Damasceno – sofrem pela exposição do caso.
O parlamentar sugeriu, ainda, que agentes políticos podem estar interessados em fomentar a crise por razões eleitorais.
“De repente se inventa uma crise envolvendo o vice-governador, e mais do que isso, se coloca a honra de uma deputada da Casa no meio da crise. Não quero usar a tribuna para falar o que soube, de quem estaria por trás da criação de tudo isso que aconteceu, até porque teria envolvido dinheiro, de A, de B, de C. Não quero nisso acreditar, mas a Casa não pode transformar isso em pauta política”, ressaltou.
Veja como foi o debate:
Via Blog do Gilberto Leda

Graduado em Jornalismo, Luiz Antonio Morais é pós-graduado em Design Gráfico e Publicitário. Mantém o blog desde 2008, um dos mais antigos do Estado.




