Cinco municípios do Maranhão estão entre os 10 com menor renda per capita do Brasil

O Maranhão lidera o ranking das menores rendas per capita domiciliares do Brasil, com valor médio de R$ 900 em 2022, segundo o módulo sobre Trabalho e Rendimento do Censo 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O estado nordestino também se destaca por concentrar cinco municípios entre os dez com menores rendas do país.

No cenário nacional, a renda domiciliar per capita média foi de R$ 1.638 em 2022, considerando todos os rendimentos recebidos pelos moradores do domicílio, incluindo salários, pensões, benefícios sociais e aluguéis.

A desigualdade regional é expressiva: enquanto o Norte e o Nordeste apresentam valores próximos a R$ 1.070, o Sudeste e o Centro-Oeste registram R$ 1.900, e o Sul lidera com R$ 2.058.

O levantamento mostra que 61% da população brasileira tinha renda domiciliar de até 1 salário mínimo, mas com diferenças marcantes entre as regiões.

O Sul foi a única região em que a maioria da população superava 1 salário mínimo per capita.

No Sudeste e Centro-Oeste, cerca de 46% das pessoas se enquadravam abaixo desse patamar, enquanto no Norte e Nordeste mais de três quartos da população tinham renda inferior a 1 salário mínimo.

Entre os municípios com menor renda estão:

Uiramutã (RR) – R$ 289

Bagre (PA) – R$ 359

Manari (PE) – R$ 359

Belágua (MA) – R$ 388

Cachoeira Grande (MA) – R$ 389

São Paulo de Olivença (AM) – R$ 397

Primeira Cruz (MA) – R$ 414

Humberto de Campos (MA) – R$ 416

Marajá do Sena (MA) – R$ 426

Tonantins (AM) – R$ 432

Já as cidades com maior renda per capita domiciliar são lideradas por Nova Lima (MG), com R$ 4.300, seguida por São Caetano do Sul (SP), R$ 3.885, e Florianópolis (SC), R$ 3.636, entre outras.

O Censo também identificou disparidades raciais: a proporção de indígenas vivendo com menos de 1/4 de salário mínimo por mês é de 41%, bem acima da média nacional, de 13,3%.

Entre pessoas pretas e pardas, a proporção também supera a média, enquanto entre brancas e amarelas é menor.

O coeficiente de Gini, principal indicador de desigualdade de renda, ficou em 0,542 em 2022, confirmando alta desigualdade no país.

Apenas a região Sul apresentou valor abaixo de 0,5, indicando distribuição de renda relativamente mais equilibrada. (O Informante).

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O Editor

Graduado em Jornalismo, Luiz Antonio Morais é pós-graduado em Design Gráfico e Publicitário. Mantém o blog desde 2008, um dos mais antigos do Estado.

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