Roland Montenegro Costa, de 70 anos, morreu no sábado (16), em uma queda de avião em Barcelos, no Amazonas.
Roland Montenegro era natural da cidade de Viana, na baixada maranhense, e se formou pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em 1978 — Foto: Reprodução/TV Mirante
A família do médico maranhense, Roland Montenegro Costa, de 70 anos, que morreu, no sábado (16), em uma queda de avião em Barcelos, no Amazonas, deve ir para Brasília, para onde o corpo será levado. Segundo o irmão do médico, Laércio Silva Costa, o sentimento é de tristeza em toda a família.
Assista aqui a reportagem completa.
“Está todo mundo desolado. A minha mãe tem 90 anos e a gente já passou por algumas experiências desta natureza com perda de irmão. Ela já perdeu dois filhos em acidente e isso tem impactado bastante. Os últimos anos ele começou a frequentar esse local com constância. Ele tinha amigos, donos da agência, e ele ia e sempre levava amigos”, lamentou, Laércio Silva Costa.
Roland Montenegro viajou até Manaus e depois seguiu para Barcelos, local conhecido pelo ecoturismo e um dos principais destinos de pesca esportiva do país. O avião de pequeno porte caiu na tarde de sábado e, segundo o Governo do Amazonas, 12 vítimas eram passageiros e dois tripulantes. O médico era um dos 12 turistas brasileiros, que estavam a caminho da cidade para pescar no Rio Negro.
Ainda não se sabe as causas da queda do avião. O mau tempo pode ter contribuído para o acidente. Segundo a Defesa Civil, chovia forte no momento da queda. Segundo as primeiras informações, o piloto chegou a pousar, mas não teve pista suficiente para parar a aeronave.
De acordo com Laércio Silva, a família do médico maranhense agora aguarda a liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal (IML) do Amazonas para que Roland possa ser sepultado em Brasília, onde ele vivia.
“A esposa dele já foi de Brasília juntamente com uma sobrinha e já estão lá em Manaus. Alguns colegas nossos lá já estão dando atenção pra que esse trâmite ocorra o mais rápido possível para que a gente possa trazer ele pra Brasília, onde ele vai ser sepultado”, disse o irmão do médico morto.
Roland Montenegro, que é natural da cidade de Viana, na baixada maranhense, se formou pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em 1978.
O médico era cirurgião do aparelho digestivo, considerado pioneiro dos transplantes no Distrito Federal. Médico aposentado do Hospital de Base do Distrito Federal, ainda atendia em consultório particular e operava em alguns hospitais de Brasília. Por g1 MA e TV Mirante — São Luís
2 Responses
Infelizmente, tivemos um fim de semana de tristeza profunda.
Quando transpomos a casa dos “inta” e adentramos na dos “enta” nossos instintos nos sinaliza para um desfecho final da nossa vida por causas naturais, não desprezando a possibilidade da surpresa dos temidos AVC e Infarto.
Nunca nos imaginamos no epicentro de um furacão ou de um tufão nem mesmo aqui o mais corriqueiro, como a queda de um avião.
O que ocorreu naquele trágico acidente que ceifou as vidas de 14 pessoas dentre estas a do nosso amigo e conterrâneo Roland de Costinha – como tratavamos na adolescência das nossas vidas alegres e felizes vividas numa cidade pacata e ordeira – foi algo jamais imaginado por mim e, com certeza, por todos que conviveram com ele.
A última vez que nos encontramos foi em novembro de 2012 em Viana, onde o renomado médico-cirurgião Dr. Roland Montenegro Costa profissional de projeção nacional e internacional já maduro, começando a pintar (nos cabelos) irradiava alegria por todos os cantos por estar na sua cidade, vendo sua gente, seus amigos, lembrando sua infância e adolescência felizes vividas e a lembrança dos campos verdejantes e do lago de Viana. Sua humildade, sua simplicidade, sempre foram marcantes em sua vida.
Vai amigo. Segue o teu destino nos braços de Deus nosso Pai Eterno e protegido pelo manto sagrado de Nossa Senhora da Conceição, nossa padroeira.
E, se por lá tiver uma rua Grande, uma praça da Prefeitura, um campo verdejante, um lago e um “Céu azul mais azul de todos os Céus ” igual o da nossa Viana, a gente se encontrará, com toda certeza.
Grato pela participação, confrade José Antonio Castro. Muitas perdas tristes.Um abraço.