Em entrevista coletiva na sede da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ), em São Luís, o promotor Márcio Antônio Alves de Oliveira, representando a promotoria de Cantanhede, detalhou toda a “Operação Maat” (deusa egípcia da Justiça) realizada nesta quarta-feira, 13, que resultou na prisão de três ex-prefeitos maranhenses, da filha de um deles e de um vereador da cidade de Matões do Norte.
Os processos foram desencadeados de forma independente.
Em Cantanhede, o ex-prefeito Marco Antônio Rodrigues, conhecido como Ruivo, foi usada uma empresa de locadora de veículos para desviar recursos, com um prejuízo ao erário de mais de 1 milhão de reais.
O dono da locadora Ypiranga, Tiago Robson, está com prisão decretada ê foragido.
Matões do Norte – Em Matões do Norte, o ex-gestor Domingos Costa, conhecido como Padre, foi preso por desvio de recursos no arrendamento de um posto de gasolina, que colocou um laranja seu para administrar. O posto fornecia combustíveis para a própria prefeitura.
O “laranja” colaborou com as investigações, de forma legal, e não teve a prisão solicitada.
Um vereador da cidade, identificado como Jecivaldo Motorista, chofer do então prefeito e que levava as sobras dos recursos desviado, tece prisão decretada e também está recolhido às grades. Na época, ele não era vereador. Hoje está no mandato.
Padre foi preso em sua residência, no Turu, em São Luís
O de Cantanhede foi preso na Cohama.
Pirapemas – Ex-gestor Eliseu Moura foi preso em seu apartamento, na Península, em São Luís. A filha dele, Melissa Moura, também foi presa envolvida nas irregularidades.
Prefeito à época, Eliseu Moura recebeu recursos de um convênio do Deint para construir uma ponte sobre o rio Pirapemas, mas a obra não foi realizada, segundo o MPE.
Imagens do Google mostraram que ele prestou contas da construção de outra ponte feira em outra gestão, com outros recursos.
Documentos da ponte sobre o rio Pirapemas foram falsificados, segundo a promotoria de Cantanhede.
Melissa tinha uma espécie de co-administração com o pai.
Toda a operação do Ministério Público teve o apoio da Polícia Civil do Maranhão, por meio da Delegacia Geral de Polícia e Superintendências de Polícia da capital e do interior. O Informante.