O garimpo ilegal de ouro em terras indígenas é uma atividade que utiliza o mercúrio em excesso para separar o ouro dos demais sedimentos, causando a contaminação dos peixes, a morte dos rios e a destruição da cobertura vegetal, o que resulta na fuga dos animais e contribui para a pobreza e doenças nas comunidades locais. A situação calamitosa da população indígena Yanomami, que sofre com desnutrição e doenças, foi revelada recentemente em uma viagem de autoridades do governo federal.
O mercúrio, que é um elemento natural presente na natureza, é legalizado para uso industrial e em garimpos autorizados pela Agência Nacional de Mineração (ANM). No entanto, o uso em excesso em atividades ilegais em terras indígenas é proibido pela Constituição Federal. As concentrações de mercúrio na natureza são, em geral, baixas, mas em algumas atividades, como a extração de ouro, podem representar problemas.
O uso de mercúrio nos garimpos ilegais resulta em poluição ambiental e sanitária que afeta a população, principalmente por meio do consumo de peixes contaminados. O problema afeta não só as comunidades indígenas, mas também a fauna local, que é afetada pela atividade garimpeira.