O imóvel foi construído graças à união de pessoas de diferentes regiões do país, que se sensibilizaram com o caso.
PEDRO DO ROSÁRIO — A história de Luís Fernando, de 7 anos, emocionou milhões de brasileiros e gerou uma grande mobilização nas redes sociais. O menino, que perdeu a mãe vítima de feminicídio, recebeu com os irmãos uma nova casa para recomeçar a vida com mais segurança e dignidade.
O imóvel foi construído graças à união de pessoas de diferentes regiões do país, que se sensibilizaram com a frase dita pelo garoto ao chegar ao local onde antes morava com a mãe: “Eu pensei que mamãe estava aqui”.
Corrente de solidariedade emocionou o país
A repercussão do caso foi imediata. Em poucos dias, doações começaram a chegar de várias partes do Brasil. Com o apoio de voluntários e instituições, a família agora conta com um lar seguro e mobiliado. Entre as doações recebidas estão móveis e eletrodomésticos novos, roupas, alimentos, materiais de construção e apoio financeiro para manutenção do lar.
Um recomeço para Luís e seus irmãos
A entrega da nova casa foi marcada por muita emoção. Ao entrar no novo lar, Luís Fernando ficou surpreso e emocionado com o que viu. A ação coletiva garantiu mais conforto e segurança para a família, que tenta se reerguer após a tragédia.
O caso continua comovendo pessoas em todo o país, e a rede de apoio promete acompanhar a família nos próximos meses para garantir que os irmãos tenham acesso a educação, saúde e proteção.
Entenda o caso
Um vídeo emocionante de um menino de Pedro do Rosário, no Maranhão, que perdeu a mãe, Cirani Lopes Ferreira, vítima de feminicídio, viralizou nas redes sociais ao mostrar a dor da infância marcada pela tragédia. Cirani foi morta a facadas pelo companheiro em fevereiro, que morreu em confronto com a polícia, deixando o menino e o irmão órfãos. A repercussão do caso mobilizou a sociedade: doações permitiram que a família comprasse uma casa própria, e projetos como o “Órfãos do Feminicídio: Sem Desamparo”, do Ministério Público do Maranhão, oferecem apoio psicológico, jurídico e social. Especialistas alertam para os impactos duradouros da perda materna, enquanto o estado busca medidas de proteção, diante dos 42 casos de feminicídio registrados em 2025. (Imirante)