A recente decisão da gestão do prefeito Rui Filho em Arari de firmar contratos significativos com um escritório de advocacia, totalizando mais de R$ 5,5 milhões, suscita preocupações sobre a transparência e a legalidade dessas ações, especialmente considerando o contexto em que ocorrem, com apenas dois meses restantes de mandato.
De acordo com as informações, a Secretaria Municipal de Administração e Gestão Financeira, liderada pelo Sr. Dini Jakson Machado Praseres, concretizou dois contratos com o Escritório de Advocacia Monteiro e Monteiro Advogados Associados. O primeiro contrato, que totaliza mais de R$ 4,5 milhões, e o segundo, de aproximadamente R$ 954 mil, têm como objetivo a recuperação de créditos do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). (Veja Aqui).
Contratos dessa magnitude, firmados em um período tão próximo do fim de um mandato, levantam questões sobre a urgência e a necessidade real desses serviços. Como a recuperação de crédito geralmente envolve um processo que deve ser planejado e executado com continuidade, há a preocupação de que esses contratos possam estar sendo utilizados como uma forma de comprometimento da futura administração ou como um mecanismo para beneficiar interesses privados.
Para a população de Arari, é fundamental que haja uma fiscalização rigorosa sobre esses contratos e que a nova gestão, que assume em breve, examine os termos e impactos dessas contratações. Além disso, as audiências públicas e a transparência nas ações da Prefeitura são essenciais para garantir que os recursos públicos estejam sendo utilizados de maneira ética e responsável. Via Blog do Vandoval Rodrigues.
Graduado em Jornalismo, Luiz Antonio Morais é pós-graduado em Design Gráfico e Publicitário. Mantém o blog desde 2008, um dos mais antigos do Estado.
