Reforma administrativa prevista para o início de 2025 devem consolidar o rompimento entre o Palácio dos Leões e os aliados remanescentes do agora ministro do Supremo Tribunal Federal, precipitado pela “Batalha da Assembleia”
Se já vinha estudando o afastamento definitivo dos chamados remanescentes do dinismo – aliados do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino com cargos no primeiro escalão – o governo Carlos Brandão (PSB) consolidou esta decisão após a “batalha da Assembleia”, que expôs a conspiração contra o Palácio dos Leões.
o dinismo ainda controla a Secretaria de Cidades;
também tenta retomar o controle da Juventude;
deve ainda ficar sem a pasta da agricultura familiar.
Brandão deve fazer ainda mudanças em outras pastas, como Comunicação, Turismo e Cultura, mas estas mexidas se darão por questões técnicas; a movimentação em torno do deputado Othelino Neto (Solidariedade) expôs algumas lideranças tidas como aliadas e que também podem perder posições.
a família Brandão quer na Secom alguém mais antenado com as novas mídias;
o Palácio espera contar também com a deputada Roseana Sarney no governo;
com dois cargos no 1º escalão, o Podemos é visto hoje como um dos insurgentes.
outros aliados que votaram em Othelino podem perder cargos no 2º escalão.
Ao mesmo tempo que afasta definitivamente os dinistas, Brandão tenta atrair novos aliados, como o PL, do deputado federal Josimar Maranhãozinho, a quem foi oferecida a Secid; o problema é a forma de controle da pasta, que não ficaria 100% nas mãos do parlamentar.
O PDT, que também negocia entrada na base de apoio do governo, que participar da administração, mas a cúpula do Palácio dos Leões ainda não foi convencida disso.
As mudanças serão feitas logo após as eleições na Câmara Municipal e na Famem, que passaram a ser vistas com mais atenção após a “batalha da Assembleia”.
Brandão já sabe, por exemplo, que há um movimento de bastidores tentado criar embaraços na eleição municipalista.
E desta vez, o Palácio dos Leões não quer ser surpreendido…
Via Blog do Marco Aurélio D’Eça