A crise nos bastidores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) ganhou um novo capítulo após um laudo técnico confirmar a falsificação da assinatura do vice-presidente da entidade, Antonio Carlos Nunes, o Coronel Nunes, em um documento oficial.

O ofício foi enviado ao presidente da Assembleia Geral da CBF para tratar da eleição do novo presidente da entidade, processo que teve o respaldo do Supremo Tribunal Federal (STF).
A perícia, assinada pela especialista Jacqueline Tirotti e solicitada pelo vereador carioca Marcos Dias Pereira (Podemos), concluiu que a assinatura atribuída a Coronel Nunes não é autêntica. A análise comparou a grafia questionada com registros oficiais do dirigente entre os anos de 2015 e 2023, revelando incompatibilidades que desmontam a versão sustentada até então pela cúpula da CBF.
A revelação da falsificação lança suspeitas sobre a legalidade do acordo que garantiu a permanência de Ednaldo Rodrigues na presidência da confederação. O documento em questão teria sido fundamental na condução do processo de sucessão interna, homologado pelo STF.
Além disso, Ednaldo enfrenta um crescente isolamento político. Fontes ligadas à CBF revelaram ao portal LeoDias, conforme divulgado hoje, que o presidente da entidade perdeu o apoio de figuras-chave no Supremo Tribunal Federal, especialmente do ministro Gilmar Mendes. Mendes, que anteriormente foi um dos principais articuladores para a manutenção de Ednaldo no cargo, estaria insatisfeito com o não cumprimento de acordos e com a exposição negativa gerada por recentes polêmicas envolvendo a entidade.
Com a perda de respaldo jurídico e a crescente desconfiança pública, o escândalo envolvendo a assinatura falsificada amplia a pressão por uma investigação rigorosa e coloca em xeque a estabilidade institucional da maior entidade do futebol brasileiro. OInformante.
